Assunto: Minerais, rochas e fósseis.


Rochas
 

As rochas são formadas por um conjunto de um ou mais minerais   

Exemplos 

granito:





 

É composto pelos minerais: 

Quartzo, feldspato e mica. 

Basalto 

O basalto é formado por piroxênio e plagioclásio, mas não é possível diferenciar um do outro a olho nu, é preciso de um microscópio. Esse tipo de rocha é chamada de afaníticas por causa dessa característica.  

                     Minerais  

Mineral: substância química, inorgânica, natural, homogênea, cristalina ou amorfa. 

Exemplo: 

 Mica:

                                               

quartzo:

 
 feldspato:               

                                                                                                                                                                                       M                                                                                                                  Mineralóide
            
                                                                   Semelhante a mineral, mas que não apresenta a organização cristalina típica dos minerais  
 Exemplo:
Pérola: A pérola é um mineralóide.

                                                         

                                              Rochas ígneas ou magmáticas 

  1.  

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Resfriamento do magma 

  1. Resistentes 

  1. São 65% da crosta terrestre 

  1. Rochas magmáticas: 

Intrusivas ou plutônicas tem um resfriamento muito lento no interior da crosta. 

Extrusivas ou vulcânicas resfriamento rápido na superfície da crosta, por causa do resfriamento rápido ela obtêm uma textura vítrea.  

 

 

 

   Metamorfismo

 

  Entende-se por metamorfismo o crescimento de cristais no estado sólido, sem fusão. A mudança nas condições de pressão e temperatura provoca mudanças na composição mineralógica da rocha ou pelo menos deformações físicas.

                   fatores do metamorfismos

Geologia 11 rochas metamórficas - fatores de metamorfismo | PPT

 

                                                                Metamorfismo de contato

 

                     

Metamorfismo que acontece pela ação de um magma sobre as rochas vizinhas. Ocorre principalmente nas proximidades de magmas. A temperatura muito alta do magma e a pressão em grande profundidades rearranja os minerais no interior da rocha, transformando-a. 


 

                                   Metamorfismo regional

 O metamorfismo regional surge em massas de rocha que são enterradas e submetidas a determinadas condições de pressão e temperatura.


                                             Ciclo petrogênico
        O ciclo petrogênico é a transformação contínua das rochas ao longo do tempo geológico.

                                  Fósseis

 Um fóssil pode ser definido como a substituição da matéria orgânica de um animal ou vegetal por minerais.


A palavra FÓSSIL vem da palavra latina fossilis que significa extraído da terra, isso porque os fósseis sempre são encontrados em rochas sedimentares. 

Desta forma, fósseis são organismos que existiram antes da época geológica atual, e que deixaram restos ou vestígios de sua presença registrados nas rochas do nosso planeta. 


A Paleontologia é a ciência que se dedica ao estudo dos fósseis e suas aplicações. Não se trata apenas de uma ciência meramente descritiva, ela se preocupa, também, com o conhecimento total dos organismos que antecederam os atuais, com seu modo de vida, condição ambiental sob as quais se desenvolveram causas da sua morte ou extinção e prováveis relações filogenéticas entre organismos do passado e atuais. 

A história dos fósseis é também a história da migração dos continentes, deriva continental, das mudanças climáticas, das extinções em massa e das modificações ocorridas na fauna e flora ao longo do Tempo Geológico.

Fósseis são restos ou vestígios de animais e vegetais preservados em rochas sedimentares. 
Restos são partes de animal (ex.: ossos, dentes, escamas, placas ósseas) ou plantas (ex.:, folhas, esporos, pólen, frutos, sementes troncos) e vestígios são evidências de sua existência ou de suas atividades (ex.: pegadas, impressão de folhas vegetais).
 
Dito de uma forma diferente: fóssil é todo resto ou vestígio de vida antiga que foi preservado por processos naturais e encontra-se em rochas sedimentares.

Assim, fósseis são restos ou vestígios de vida antiga que foram preservados por processos naturais, desde esqueletos espetaculares até minúsculas conchas. Impressões, trilhas e rastros também podem se tornar fossilizados, como pegadas de dinossauros ou tocas, túneis de minhocas. Estes são chamados de vestígios fósseis. Assim, um fóssil pode ser definido como, um remanescente, impressão ou traço de um organismo de eras geológicas passadas que foi preservado na crosta terrestre, através de processos naturais.

Os fósseis são encontrados em rochas sedimentares, rochas formadas a partir de sedimentos (fragmentos de rochas preexistentes) que são transportados por agentes como vento e rios e são depositados em bacicas sedimentares. Portanto, a gênese de um fóssil muitas vezes está diretamente relacionada à gênese da rocha sedimentar na qual está incorporado. É na rocha que estão as informações sobre o ambiente habitado pelo ser vivo ou, no caso de transporte de material biológico, o ambiente em que foi enterrado.

Fósseis de ossos, troncos e folhas são classificados como restos (ou somatofósseis), visto que representam a preservação de partes do corpo do próprio organismo. Já pegadas, fezes, tocas e trilhas são classificados como vestígios (ou icnofósseis), estruturas resultantes da atividade em vida de um organismo que modifica o substrato e é preservada no registro fossilífero.


A fossilização é um processo que varia de acordo com o tipo de material fossilizado, as características do sedimento ao qual é incorporado e de acordo com o tipo de ambiente em que ocorre. 
                           Tipos de fossilização 
Permineralização
Apermineralização corre quando partes duras de um organismo, como troncos de árvores e esqueletos ósseos, têm seus poros e cavidades preenchidos por sedimento e substâncias minerais como sílica e carbonato de cálcio, transportados (dissilvidos) na água.

Substituição
A fossilização por substituição é o processo em que a constituição mineralógica de estruturas como conchas, ossos e dentes modifica-se através da dissolução do mineral original e a substituição concomitante por outro mineral abundante no meio. O mineral original pode ser substituído por minerais como sílica, pirita, carbonatos e limonita.

Recristalização
A fossilização por recristalização se dá quando ocorre o rearranjo da estrutura cristalina de minerais instáveis de partes duras de um organismo, que se modificam para formas mais estáveis, dando origem a outros minerais, mantendo a mesma composição química. Como exemplo, temos a conversão da aragonita das conchas de moluscos para calcita. Na recristalização as estruturas mais finas da morfologia dos restos é perdida (ufrgs).

Carbonificação ou Incarbonização
A fossilização por carbonificação se dá quando há a eliminação de elementos voláteis da matéria orgânica, como hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, preservando o carbono original. Ocorre em restos que não foram totalmente decompostos quando soterrados e é comum em fósseis de vegetais(ufrgs).

Incrustação
Ocorre fossilização por incrustação quando minerais carregados pela água precipitam-se sobre os restos orgânicos formando uma cobertura mineral que favorece sua preservação durante a fossilização. É comum em ossos e conchas de ambientes de caverna, onde a água é rica em minerais como o carbonato de cálcio.

Concreção
A concreção ocorre quando durante o processo de decomposição dos organismos, são liberados compostos que desencadeiam reações químicas que ocasionam a precipitação de substâncias que envolvem os restos orgânicos em nódulos. Os fósseis da Bacia do Araripe são um exemplo de concreção; os peixes ao serem decompostos nos fundos de lagos liberavam amônia que facilitava a formação de carbonato de cálcio ao redor de seus restos, preservando sua forma dentro de nódulos que hoje são encontrados e coletados.

Também é possível que, durante a litificação, o sedimento que envolve o material biogênico preserve a forma do restante mesmo que seja totalmente destruído. O tipo de fóssil resultante desse processo é chamado de molde. Vale ressaltar que, embora também sejam vestígios de um organismo, os moldes não podem ser classificados como vestígios fósseis, pois não foram produzidos por um organismo vivo (ufrgs). 

Os principais tipos de moldes são:

Molde Interno: ocorre quando o espaço interno do fóssil é preenchido por sedimento, preservando suas feições. Moldes de conchas e carapaças de invertebrados são os exemplos mais comuns, mas este tipo de preservação também pode ocorrer com cavidades cranianas de vertebrados, por exemplo(ufrgs).





Molde Externo: ocorre quando a parte externa do organismo é coberto por sedimento que preserva suas feições externas. Novamente, os exemplos mais comuns incluem os invertebrados e plantas.

Contramolde: ocorre quando a cavidade móldica (espaço vazio no sedimento, que era ocupado pelo resto do organismo antes de sua dissolução) é preenchida, preservando tanto as feições externas quanto internas do organismo. Desta forma, uma “réplica” do organismo é produzida.(ufrgs).

Fósseis são encontrados em todos os lugares do planeta em rochas sedimentares, desde os áridos desertos da Mongólia até as geladas terras da Antártica. Em conjunto, são capazes de reconstituir os cenários da biodiversidade existente em cada período geológico e demonstrar sua modificação ao longo do tempo (ufrgs). 
                                A importância dos fósseis
É através dos estudos sobre dos fósseis que podemos conhecer melhor a história do planeta em tempos remotos, identificada pelos vestígios que marcaram determinada época. 

Um exemplo notório são os fósseis encontrados dos dinossauros, uma vez que, se não fossem estudados, nunca saberíamos que esses répteis gigantescos viveram no planeta muito antes de a espécie humana habitá-lo, qual sua importância no surgimento do ovo amniótico-alantoidiano e qual sua importância para o surgimento dos mamíferos e aves. 

Assim, os fósseis são as provas mais concretas da existência de vida no planeta, sendo uma importante ferramenta de estudos entre os biólogos, arqueólogos, paleontólogos e geólogos. 

Eles revelam as transformações morfológicas e bioquímicas (comportamento e DNA) que ocorreram nos seres vivos e no próprio planeta Terra, ao longo das eras. 

Por esses motivos, a conservação e o estudo dos fósseis revela grande importância histórica para o estudo da evolução da vida. 

O trabalho de encontrar fósseis, excavá-los, montá-los, estudá-los e preservá-los é executado pelo paleontólogo, realizado por meio da escavação de um local e da coleta do material. 

Atualmente, é possível encontrar muitos fósseis em diversos museus de história natural espalhados pelo mundo.




Fontes:  

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