Rochas As rochas são formadas por um conjunto de um ou mais minerais
É composto pelos minerais:
Quartzo, feldspato e mica.
O basalto é formado por piroxênio e plagioclásio, mas não é possível diferenciar um do outro a olho nu, é preciso de um microscópio. Esse tipo de rocha é chamada de afaníticas por causa dessa característica.
Mineral: substância química, inorgânica, natural, homogênea, cristalina ou amorfa.
Exemplo:
Mica:
quartzo:
Semelhante a mineral, mas que não apresenta a organização cristalina típica dos minerais
Exemplo:
Pérola: A pérola é um mineralóide.
Rochas ígneas ou magmáticas
São 65% da crosta terrestre
Intrusivas ou plutônicas tem um resfriamento muito lento no interior da crosta.
Extrusivas ou vulcânicas resfriamento rápido na superfície da crosta, por causa do resfriamento rápido ela obtêm uma textura vítrea.
Metamorfismo
Entende-se por metamorfismo o crescimento de cristais no estado sólido, sem fusão.
A mudança nas condições de pressão e temperatura provoca mudanças na
composição mineralógica da rocha ou pelo menos deformações físicas.
fatores do metamorfismos
Metamorfismo
que acontece pela ação de um magma sobre as rochas vizinhas. Ocorre
principalmente nas proximidades de magmas. A temperatura muito alta do
magma e a pressão em grande profundidades rearranja os minerais no
interior da rocha, transformando-a.
O metamorfismo regional surge em massas de rocha que são enterradas e submetidas a determinadas condições de pressão e temperatura.
Ciclo petrogênico
O ciclo petrogênico é a transformação contínua das rochas ao longo do tempo geológico.
Fósseis
Um fóssil pode ser definido como a substituição da matéria orgânica de um animal ou vegetal por minerais.
A palavra FÓSSIL vem da palavra latina fossilis que significa extraído da terra, isso porque os fósseis sempre são encontrados em rochas sedimentares.
Desta
forma, fósseis são organismos que existiram antes da época geológica
atual, e que deixaram restos ou vestígios de sua presença registrados
nas rochas do nosso planeta.
A
Paleontologia é a ciência que se dedica ao estudo dos fósseis e suas
aplicações. Não se trata apenas de uma ciência meramente descritiva, ela
se preocupa, também, com o conhecimento total dos organismos que
antecederam os atuais, com seu modo de vida, condição ambiental sob as
quais se desenvolveram causas da sua morte ou extinção e prováveis
relações filogenéticas entre organismos do passado e atuais.
A
história dos fósseis é também a história da migração dos continentes,
deriva continental, das mudanças climáticas, das extinções em massa e
das modificações ocorridas na fauna e flora ao longo do Tempo Geológico.
Fósseis são restos ou vestígios de animais e vegetais preservados em rochas sedimentares.
Restos
são partes de animal (ex.: ossos, dentes, escamas, placas ósseas) ou
plantas (ex.:, folhas, esporos, pólen, frutos, sementes troncos) e
vestígios são evidências de sua existência ou de suas atividades (ex.:
pegadas, impressão de folhas vegetais).
Dito
de uma forma diferente: fóssil é todo resto ou vestígio de vida antiga
que foi preservado por processos naturais e encontra-se em rochas
sedimentares.
Assim,
fósseis são restos ou vestígios de vida antiga que foram preservados
por processos naturais, desde esqueletos espetaculares até minúsculas
conchas. Impressões, trilhas e rastros também podem se tornar
fossilizados, como pegadas de dinossauros ou tocas, túneis de minhocas.
Estes são chamados de vestígios fósseis. Assim, um fóssil pode ser
definido como, um remanescente, impressão ou traço de um organismo de
eras geológicas passadas que foi preservado na crosta terrestre, através
de processos naturais.
Os
fósseis são encontrados em rochas sedimentares, rochas formadas a
partir de sedimentos (fragmentos de rochas preexistentes) que são
transportados por agentes como vento e rios e são depositados em bacicas
sedimentares. Portanto, a gênese de um fóssil muitas vezes está
diretamente relacionada à gênese da rocha sedimentar na qual está
incorporado. É na rocha que estão as informações sobre o ambiente
habitado pelo ser vivo ou, no caso de transporte de material biológico, o
ambiente em que foi enterrado.
Fósseis
de ossos, troncos e folhas são classificados como restos (ou
somatofósseis), visto que representam a preservação de partes do corpo
do próprio organismo. Já pegadas, fezes, tocas e trilhas são
classificados como vestígios (ou icnofósseis), estruturas resultantes da
atividade em vida de um organismo que modifica o substrato e é
preservada no registro fossilífero.
A fossilização
é um processo que varia de acordo com o tipo de material fossilizado,
as características do sedimento ao qual é incorporado e de acordo com o
tipo de ambiente em que ocorre.
Tipos de fossilização
Permineralização
Apermineralização
corre quando partes duras de um organismo, como troncos de árvores e
esqueletos ósseos, têm seus poros e cavidades preenchidos por sedimento e
substâncias minerais como sílica e carbonato de cálcio, transportados
(dissilvidos) na água.
Substituição
A
fossilização por substituição é o processo em que a constituição
mineralógica de estruturas como conchas, ossos e dentes modifica-se
através da dissolução do mineral original e a substituição concomitante
por outro mineral abundante no meio. O mineral original pode ser
substituído por minerais como sílica, pirita, carbonatos e limonita.
Recristalização
A
fossilização por recristalização se dá quando ocorre o rearranjo da
estrutura cristalina de minerais instáveis de partes duras de um
organismo, que se modificam para formas mais estáveis, dando origem a
outros minerais, mantendo a mesma composição química. Como exemplo,
temos a conversão da aragonita das conchas de moluscos para calcita. Na
recristalização as estruturas mais finas da morfologia dos restos é
perdida (ufrgs).
Carbonificação ou Incarbonização
A
fossilização por carbonificação se dá quando há a eliminação de
elementos voláteis da matéria orgânica, como hidrogênio, oxigênio e
nitrogênio, preservando o carbono original. Ocorre em restos que não
foram totalmente decompostos quando soterrados e é comum em fósseis de
vegetais(ufrgs).
Incrustação
Ocorre
fossilização por incrustação quando minerais carregados pela água
precipitam-se sobre os restos orgânicos formando uma cobertura mineral
que favorece sua preservação durante a fossilização. É comum em ossos e
conchas de ambientes de caverna, onde a água é rica em minerais como o
carbonato de cálcio.
Concreção
A
concreção ocorre quando durante o processo de decomposição dos
organismos, são liberados compostos que desencadeiam reações químicas
que ocasionam a precipitação de substâncias que envolvem os restos
orgânicos em nódulos. Os fósseis da Bacia do Araripe são um exemplo de
concreção; os peixes ao serem decompostos nos fundos de lagos liberavam
amônia que facilitava a formação de carbonato de cálcio ao redor de seus
restos, preservando sua forma dentro de nódulos que hoje são
encontrados e coletados.
Também
é possível que, durante a litificação, o sedimento que envolve o
material biogênico preserve a forma do restante mesmo que seja
totalmente destruído. O tipo de fóssil resultante desse processo é
chamado de molde. Vale ressaltar que, embora também sejam vestígios de
um organismo, os moldes não podem ser classificados como vestígios
fósseis, pois não foram produzidos por um organismo vivo (
ufrgs).
Os principais tipos de moldes são:
Molde Interno:
ocorre quando o espaço interno do fóssil é preenchido por sedimento,
preservando suas feições. Moldes de conchas e carapaças de invertebrados
são os exemplos mais comuns, mas este tipo de preservação também pode
ocorrer com cavidades cranianas de vertebrados, por exemplo(
ufrgs).
Molde Externo:
ocorre quando a parte externa do organismo é coberto por sedimento que
preserva suas feições externas. Novamente, os exemplos mais comuns
incluem os invertebrados e plantas.
Contramolde:
ocorre quando a cavidade móldica (espaço vazio no sedimento, que era
ocupado pelo resto do organismo antes de sua dissolução) é preenchida,
preservando tanto as feições externas quanto internas do organismo.
Desta forma, uma “réplica” do organismo é produzida.(ufrgs).
Fósseis
são encontrados em todos os lugares do planeta em rochas sedimentares,
desde os áridos desertos da Mongólia até as geladas terras da Antártica.
Em conjunto, são capazes de reconstituir os cenários da biodiversidade
existente em cada período geológico e demonstrar sua modificação ao
longo do tempo (ufrgs). A importância dos fósseis
É
através dos estudos sobre dos fósseis que podemos conhecer melhor a
história do planeta em tempos remotos, identificada pelos vestígios que
marcaram determinada época.
Um
exemplo notório são os fósseis encontrados dos dinossauros, uma vez
que, se não fossem estudados, nunca saberíamos que esses répteis
gigantescos viveram no planeta muito antes de a espécie humana
habitá-lo, qual sua importância no surgimento do ovo
amniótico-alantoidiano e qual sua importância para o surgimento dos
mamíferos e aves.
Assim,
os fósseis são as provas mais concretas da existência de vida no
planeta, sendo uma importante ferramenta de estudos entre os biólogos,
arqueólogos, paleontólogos e geólogos.
Eles
revelam as transformações morfológicas e bioquímicas (comportamento e
DNA) que ocorreram nos seres vivos e no próprio planeta Terra, ao longo
das eras.
Por esses motivos, a conservação e o estudo dos fósseis revela grande importância histórica para o estudo da evolução da vida.
O
trabalho de encontrar fósseis, excavá-los, montá-los, estudá-los e
preservá-los é executado pelo paleontólogo, realizado por meio da
escavação de um local e da coleta do material.
Atualmente, é possível encontrar muitos fósseis em diversos museus de história natural espalhados pelo mundo.
Fontes:
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